sábado, 30 de novembro de 2013

When'

It´s stupid you know.
You see your own smile and on that exact moment you feel good, you really love yourself. 

The worst part is that you know that you only smiled like that because someone from the other side of the world, that is totally different from everyone that you ever knew, made you smile. 
He is so funny, so simple and so himself. You see in him all the natural world, you see what you would like that everyone was. He just feels, he really don´t think much, he just do.

 And I know that your smile, your expressions and your way of being is what is missing me. Not because I am not like you but because I miss someone that is a bit like me.
 You are. And for once in my life I wanted to have someone like me close to me, just to feel that is ok to be this way, just to feel a little happier. 

In the end I know that you are not so happy as you pretend, just like me. 
You don´t have nothing that holds you down, just like me.
We feel good everywhere, because our hearts are still in our chests.

Just a little bit of me wished to enter in a life movie where you will come to England to live, I will visit you there and in a country that I totally hate where nothing tells me anything I fall in love with you and that makes me think that I can survive everywhere if you are there with me.
Just like the movies.
Just like the stories that I never believed.
Just like a dream that somehow never catches me.
Just like that... romantically ridiculous but true.

True.

domingo, 3 de novembro de 2013

Olhar para trás

É estúpido como, por vezes, se torna difícil chegar a uma conclusão.
Cometemos os mesmos erros várias vezes até que se faz uma luz. De repente tudo fica claro, concluindo o quão burro somos por ter batido tantas vezes com a cabeça na parede e não ter percebido à primeira o que nos fez ser assim ou assado ou sentir isto ou aquilo, o que nos fez reagir de determinada maneira ou o que nos chamou a atenção em determinada pessoa.... De repente olhas para trás e faz tudo sentido, tudo se interliga, tudo tem um fio condutor.

Os sonhos avisaram-te do futuro, apareceram-te sinais a indicar-te o que devias ter feito, as pessoas certas fugiram-te por entre os dedos, as pessoas erradas apareceram a gritar à tua frente, o sol parou de brilhar quando pisaste o caminho errado, a tua mãe tentou dar-te conselhos, o teu melhor amigo tentou abrir-te os olhos, a vida deu-te uma estalada e tu não sentiste... tu não sentiste...

E agora que tenho tempo para olhar para trás, sinto tudo e vejo tudo. Lembro-me dos sonhos, dos sinais, das pessoas, do caminho... lembro-me disso tudo. E sinto. Sinto a estalada da vida que me diz que devia ter estado mais atenta.
Fugiu-me tudo e, agora, olho para o presente e não vejo nem sinto nada.
Porém, estou, ainda, viva e amanhã é outro dia.

Amanhã é outro dia. 







sábado, 2 de novembro de 2013

Tantos outros.


  O teu desaparecimento sem sequer teres dito Adeus, as vozes deles ignorantes e com uma tal falta de conhecimento pela vida, ela a finalmente ter sorte e a ver uma vida verdadeira à sua frente, ela a juntar-se a nós num patamar da vida chamado: trabalho.

Gosto de escrever sobre os outros, os pormenores das suas vidas, o porquê de existirem, com quem se dão, se são felizes, o que os faz felizes... Os outros... Entrar na sua mente, na sua pele, fingir que sou o que eles são, o processo de ser outro alguém, o quê pensar, o quê fazer... É sempre diferente. Somos todos diferentes. É fascinante ser sempre diferente. 
Portanto os outros. Tentar outra vez entrar nesse mundo que não é meu, é de alguém que não eu, existe fora de mim. 
O que faço é torná-lo meu, é ser eu, é existir dentro de mim também. 

No entanto... O eu...
O teu desaparecimento devia ser algo sem importância, tu és algo sem importância, mais um como tantos outros e no entanto... És o que mais entra, o que mais interessa, o que mais me faz sentir. E o que é que sinto? O mesmo do outro dia. O mesmo de sempre.
Entendo uma parte de ser-se mulher com isto. Não dá para ser passageiro por mais que queiramos, tudo fica, tudo se guarda, tudo tem importância.

Odeio ser mulher.

Ser outro, ser outra.
O fugir e cortarem-te as pernas.
O querer e ser difícil.
O toque que é sempre inesquecível.
O viver, o estar-se vivo, o movimento, a sensação.

Adeus...(e um sorriso)
E um sorriso...