segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Last day, last what?

Último dia do ano, último dia, último, último?
Fomos nós que inventámos o calendário, portanto o último dia é quando quisermos. Por mim pode ser o último dia todos os dias para que arranjemos força todos os dias para sermos tudo aquilo que dizemos todos os anos que queremos ser.
Força e coragem e iniciativa. Tudo aquilo que desejamos todos os anos no último dia do ano ou no primeiro. A felicidade do agora, o concretizar os sonhos já. Aquilo que, por vezes, demoramos um ano inteiro à procura e tantas essas vezes que chegamos ao fim do ano a dizer que para o ano é que é, para o ano é que é, para o ano, para quando?

 Amanhã morremos todos. Bora fazer hoje aquilo que sempre quisemos! E escolher a partir de hoje tudo que realmente queremos escolher, lutar por aquilo que nos faz sentido, pois amanhã vamos todos morrer e nem todos acreditamos na vida depois da morte.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Uma vida inteira...e o Agora


   No fundo sempre fui estranha pois sempre fui tudo. Já sabia disso. O sentido não entra em mim, o concreto entra e sai, a estabilidade está zangada comigo porque eu não sei lidar com ela.
Pessoas que não consigo mais enquadrar na minha vida, situações que já não entendo o que foram, conceitos que duvido que alguma vez foram esclarecidos na minha mente, lágrimas que não saem porque não encontram justificação para o fazer, sorrisos que saem porque não sabem outra maneira de ser...
Um futuro incerto cheio de possibilidades, uma época que nunca fez sentido...
Um Inverno que demorou a chegar mas chegou e ainda bem que chegou. 

Nunca sabemos muito bem qual é a melhor opção, não podemos experimentar todas para ver qual é a melhor, pois a meio do caminho perdemos sempre outras hipóteses.
 Escolhemos algo e somos felizes, então e quem nos jura que não podíamos ter sido mais se tivéssemos optado por outro caminho?!

Isto tudo porque hoje é Natal. E hoje fui feliz por um momento. Sabem qual foi? No momento em que me criaram pela primeira vez na minha, ainda, curta vida um email profissional. Meu. Com o meu nome. Ainda estou feliz, por tudo o que isso representa. 
Apesar de um pouco assustada também. Porém, acima de tudo feliz. 

É tudo absurdo em mim. No entanto, não deixo de amar a minha absurdidade.

Queria e quero vos agradecer. Ao mesmo tempo que tento olhar para mim e perceber o porquê. Valorização?

Tenho sensações que me baralham...Tento viver um dia de cada vez mas não sei não olhar para o futuro...

Gostava que tudo fizesse um pouco mais de sentido para poder tomar uma decisão. 
No entanto sei que o que for será, o tempo encarregar-se-à de me mostrar o caminho. 
A paciência que escassa em mim tem de prevalecer até se fazer luz dentro de mim e com um passo confiante dizer: - É isto! Por enquanto.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Everything changes

Há uma coisa engraçada no ciúme... A palavra é mais utilizada quando temos ciúmes do/a nosso/a namorado/a (parceira/o, marido/mulher, whatever) no entanto, existe ciúme noutras ocasiões e pelos mais variados motivos. Muitas vezes motivos esses que não fazem qualquer sentido. Mesmo assim o dito ciúme está lá, por vezes apenas uma pontinha, mas está lá.

A verdade é que  "ninguém é de ninguém". O que se vê muitas vezes é sermos de muita gente, às vezes até mais do que sermos de nós próprios.

Temos de saber viver com a partilha e esquecer o lado egoísta que nos diz que as pessoas já não gostam tanto de nós.

Mesmo que isso seja verdade. O ciúme não vai levar a lado nenhum e a culpa vai ser sempre de ninguém, pois não se escolhe quê sentimentos queremos ter por quem e até quando. Não se escolhe. 

Sentir ciúme é sinal de que valorizamos a relação com aquela pessoa, seja como amiga/o, namorado/a ou outra coisa qualquer, no entanto não podemos deixar-nos ser devorados por ele, sendo que muito rapidamente ele nos devora a nós e entramos num buraco que nos puxa cada vez mais para baixo a cada segundo que passa.

(Fomos amigos?  Não sei. O esquecimento dói quando não é mútou. No entanto o que me tocou foi apenas ver-te vestido com uma T-shirt igual a que um dia me ofereceste. Foi esse o choque. Uma coisa minha em ti, entrando num campo de colisão entre o passado e o presente. )

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A paixão a corroer-me...e eu a gostar.

Estás a dar cabo de mim...
Pegaste na minha paixão e pegaste no teu querer e no teu precisar e chamaste-me para ir contigo...
De repente vejo-me a esquecer todos os meus planos (?) e a pensar seriamente no que me propuseste.
 A miscelânea de ideias que me vem à cabeça é algo indescritível. Precisei de bastante tempo para estar a 100% na minha primeira aventura, agora dizes-me que queres partir já daqui a um mês... e eu funciono tão mal pressionada...

Pegas na minha paixão e baloiças-a à minha frente, como um biscoito, queres ou não queres? Queres ou não queres?
E eu não consigo responder-te...
Quero tanto e ao mesmo tempo... é uma loucura tal que me deixa zonza!
Isto é como estar apaixonada por alguém que não se pode ter... A diferença é que eu sei que posso ir! No entanto lembro-me do dinheiro que se gasta e o tempo que vamos demorar.... E tudo (?) o que vou cá deixar... E esquecer o arranjar emprego, esquecer o ter uma vida normal...  E merda é isto que quero fazer!! Foi isto que eu sempre quis fazer! 

Mas...e as responsabilidades? E o querer ter dinheiro para alugar uma casa? E o querer poupar para alguma coisa que aconteça?

Tu és doida sabes? Mas quem começou esta loucura fui eu e agora não sei voltar atrás, aliás, nem sei se quero...