Estava aqui a almoçar quando vi um senhor sentar-se ao pé da sua mulher e começar a ler o jornal. Isto fez-me pensar o porquê dele ter começado a ler o jornal quando podia falar com ela ou então porque é que foi para ao pé dela, se não queria falar com ela podia ter lido o jornal noutro lado.
A conclusão que retirei do meu raciocínio foi que a comunicação não é tão importante como se quer fazer acreditar. E que muitas vezes basta a aproximação de um corpo para nos sentirmos seguros e/ou confortáveis. Fez-me também pensar o quanto o corpo faz por si próprio e o quanto sabe bem estar e ser em silêncio e junto de alguém que seja e esteja como nós.
Passando isto para miúdos: é óptimo estar perto de alguém com quem temos uma ligação e de quem gostamos. E para nos sentirmos bem, muitas vezes, basta só um toque, um olhar ou um sorriso. Ou então estar só mesmo ali sem mais nada, sabendo que aquela pessoa está ali connosco.
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