Sobre a maré negra no mar da América:
"Nós nunca fizemos nada de errado, cumprimos todas as regras, até porque se não o fizermos temos as autoridades em cima de nós. E agora estamos arruinados só porque alguém não sabe gerir o negócio deles. Eu perguntou-me: se eu for a Inglaterra mijar na fonte da rainha, não vou logo para a cadeia? Então por que é que não acontece nada à BP, que veio cagar no nosso golfo?", exalta-se Dean Blanchard."
"Todos nós temos pais, maridos, filhos, cunhados, amigos, vizinhos a trabalhar para a indústria petrolífera. Estamos perfeitamente conscientes da extraordinária importância que este sector tem para a economia do estado, para a nossa vida quotidiana", refere Margaret Saizan, uma empresária e blogger, que no primeiro dia do Katrina começou a documentar exaustivamente a recuperação de Nova Orleães e da região do golfo.
"Ninguém quer morder a mão que lhe dá o pão. É isso que explica a ambivalência em relação às petroquímicas que sentimos aqui. Há muito que sabemos que todas estas plataformas e refinarias são uma ameaça ao nosso ambiente, mas aceitamos viver com essa realidade diária. Fechamos os olhos aos custos porque os benefícios são tremendos", explica."
"Eu nem queria acreditar: esta tragédia não fez ninguém parar para pensar que não podemos continuar esta exploração selvagem dos nossos recursos?", indigna-se Margaret Saizan. Como disse à Pública, ela esperava que confrontados com o desastre ambiental do golfo, os americanos percebessem que têm definitivamente - e urgentemente - que avançar para um novo modelo de produção e consumo de energia."
Artigo "Tanto petróleo no mar da América" de Rita Siza, na revista Pública
"Nós nunca fizemos nada de errado, cumprimos todas as regras, até porque se não o fizermos temos as autoridades em cima de nós. E agora estamos arruinados só porque alguém não sabe gerir o negócio deles. Eu perguntou-me: se eu for a Inglaterra mijar na fonte da rainha, não vou logo para a cadeia? Então por que é que não acontece nada à BP, que veio cagar no nosso golfo?", exalta-se Dean Blanchard."
"Todos nós temos pais, maridos, filhos, cunhados, amigos, vizinhos a trabalhar para a indústria petrolífera. Estamos perfeitamente conscientes da extraordinária importância que este sector tem para a economia do estado, para a nossa vida quotidiana", refere Margaret Saizan, uma empresária e blogger, que no primeiro dia do Katrina começou a documentar exaustivamente a recuperação de Nova Orleães e da região do golfo.
"Ninguém quer morder a mão que lhe dá o pão. É isso que explica a ambivalência em relação às petroquímicas que sentimos aqui. Há muito que sabemos que todas estas plataformas e refinarias são uma ameaça ao nosso ambiente, mas aceitamos viver com essa realidade diária. Fechamos os olhos aos custos porque os benefícios são tremendos", explica."
"Eu nem queria acreditar: esta tragédia não fez ninguém parar para pensar que não podemos continuar esta exploração selvagem dos nossos recursos?", indigna-se Margaret Saizan. Como disse à Pública, ela esperava que confrontados com o desastre ambiental do golfo, os americanos percebessem que têm definitivamente - e urgentemente - que avançar para um novo modelo de produção e consumo de energia."
Artigo "Tanto petróleo no mar da América" de Rita Siza, na revista Pública
Sem comentários:
Enviar um comentário