Perco o teu rasto,
Deixo de te ver,
És um mundo tão diferente,
Que anseio em te conhecer.
Sinto o teu respirar,
É diferente do meu,
Apaixonaste-te pela vida,
E a razão não sou eu.
Triste podia ficar,
Mas limito-me a sonhar,
Que um dia faça sentido,
o acto de respirar.
Deixei de me interessar,
Quando o sol se pôs.
Sem luz,
sem calor,
Não sinto.
É igual,
sem o teu amor.
A esperança existe,
O sol nasce amanhã,
A necessidade do teu toque,
É efémera, meu amor,
porque tudo passa.
Amassa mas passa.
Segue o teu rumo,
Luta pelo teu mundo,
Respira sempre assim.
Eu fico com a memória,
E essa é só para mim.
Adeus meu amor,
Fica com uma parte de mim em ti.
E sê, mesmo assim,
feliz,
Sem mim.
Sim?
AR
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