domingo, 22 de dezembro de 2013

Everything changes

Há uma coisa engraçada no ciúme... A palavra é mais utilizada quando temos ciúmes do/a nosso/a namorado/a (parceira/o, marido/mulher, whatever) no entanto, existe ciúme noutras ocasiões e pelos mais variados motivos. Muitas vezes motivos esses que não fazem qualquer sentido. Mesmo assim o dito ciúme está lá, por vezes apenas uma pontinha, mas está lá.

A verdade é que  "ninguém é de ninguém". O que se vê muitas vezes é sermos de muita gente, às vezes até mais do que sermos de nós próprios.

Temos de saber viver com a partilha e esquecer o lado egoísta que nos diz que as pessoas já não gostam tanto de nós.

Mesmo que isso seja verdade. O ciúme não vai levar a lado nenhum e a culpa vai ser sempre de ninguém, pois não se escolhe quê sentimentos queremos ter por quem e até quando. Não se escolhe. 

Sentir ciúme é sinal de que valorizamos a relação com aquela pessoa, seja como amiga/o, namorado/a ou outra coisa qualquer, no entanto não podemos deixar-nos ser devorados por ele, sendo que muito rapidamente ele nos devora a nós e entramos num buraco que nos puxa cada vez mais para baixo a cada segundo que passa.

(Fomos amigos?  Não sei. O esquecimento dói quando não é mútou. No entanto o que me tocou foi apenas ver-te vestido com uma T-shirt igual a que um dia me ofereceste. Foi esse o choque. Uma coisa minha em ti, entrando num campo de colisão entre o passado e o presente. )

Sem comentários:

Enviar um comentário