Amar é para alguns tão fácil. Para mim sempre foi um labirinto misterioso.
No entanto, é fácil para mim reconhecer carinho, olhar alguém e sorrir, sentir algo. Empatia, ou um je ne se quoi.
Tenho tendência para viver o momento sem acreditar que aquele momento vai-se prolongar. No fundo, sinto que desisto do sentimento antes sequer de sentir, desisto das pessoas antes de as conhecer. No entanto, sempre soube viver os momentos, nunca desisti dos momentos.
É estranho quando chego à conclusão da quantidade de vezes que houve a oportunidade de encontrar o amor.
Podia ter sido. E hoje vejo-me a imaginar todos os caminhos possíveis na estrada para o amor.
Poderia ter sido, porém, não foi.
É interessante que penso que se visse muitos deles amanhã, sorriria da mesma forma que a primeira vez.
Então… talvez, os tenha amado a todos um bocadinho. Talvez saiba mais sobre o que é o amor do que muitas outras pessoas. Talvez não tenha desistido, simplesmente arrumei as caixas cuidadosamente, dei-lhes um beijo e sussurrei “até um dia” e segui caminho até ao próximo mundo novo, com intenção de o amar também.
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