22.02.2022
Que data interessante.
Cada vez mais acredito em momentos perfeitos.
Não sei se é pelo céu azul e por este sol incrível, ou pelo que é, mas hoje é um bom dia! Vim até um jardim, escolhi uma esplanada aleatória. Cappuccino. Olho em frente e um grupo de crianças brinca. Sorrio. Vê-las brincar é belo.
Do meu lado esquerdo está um grupo de adolescentes a fazer rap, podia sentir que perturbam a minha paz, no entanto, sorrio. O rap não é mau, proferem palavras que fazem sentido, têm jeito para aquilo, têm melodia, é arte, o que fazem é arte.
Do meu lado direito, duas americanas falam sobre a vida. Não sei se vivem aqui ou se não, embora seja agradável ver que se perdem em conversas como se tivessem todo o tempo do mundo. É tão bom ter todo o tempo do mundo.
O sol aquece-me a alma. Está um dia esplêndido. Não se vê uma única nuvem no céu, este azul profundo emana paz.
Recebo uma chamada, a conversa faz-me sorrir também. Em breve falarei a jovens sobre globalização, direitos das mulheres, viagens e literatura. Oh! Haverá algo mais enriquecedor do que isto?
Olho em volta, ouço idiomas variados, vejo várias pessoas vestidas de maneira diferente, indicando que nasceram em distintos cantos do mundo. Penso, que apesar de sentir muita falta de viajar, estar aqui tem sido uma tábua de salvação.
Fazemos o que podemos com o que temos e aproveitar o que existe à nossa volta para ser feliz é realmente importante.
Lisboa parece o berço do mundo. Um abraço à humanidade. É mais do que belo ver partes do mundo aqui. Recebo o mundo com um abraço forte, obrigada por terem vindo, fiquem mais um bocadinho...
AR
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