domingo, 28 de julho de 2013

S.S.

Dor aguda na cabeça,

Diferentes sons,
diferentes palavras,
diferentes sentidos.

Olhares distintos,
Cheiros dispersos e diversos,

O não querer saber.
O desinteresse.
A apatia pelo mundo.
O querer mas não conseguir.
Uma espécie de viver que não se pode chamar viver.
Chama-se quase-vida.
E eu vou,
e eu vejo,
e eu ouço,
e eu grito

e pouco muda. Nada é permanente. Tudo é efémero.
E com esta palavra, dito a sensação forte que me bate no peito.
Dito a tal saudade, de sentir.
E nada pode ser mais forte, que esta minha Saudade de Sentir...

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