E entro nesse mundo da palavra já tão cliché: Viajar. A palavra que já a tantos diz tanto, a palavra que ganhou um enorme significado desde que os humanos começaram a instalar-se em cidades e se fixaram no conforto de uma casa, de uma cidade, de um país. Desde que deixámos de ser nómadas e passámos a ser sedentários e seres muito mais aborrecidos. No entanto, ganhámos tradições, costumes, a identidade que se tornou mais clara, a pertença a um local.
Hoje em dia aprende-se a desaprender tudo isso e a ser outra vez viajante, à descoberta do mundo, à descoberta de novos trilhos e é a isso que muitos se agarram nos tempos que correm. Pois a realidade das sociedades de hoje nem sempre é assim tão bonita e é preciso mais e mesmo quando é uma realidade aceitável é preciso mais. É sempre preciso mais.
Então viajo também, porque dizem que liberta a alma e ensina a viver outra vez. Viajo para perto sabendo que mesmo assim vai ser uma viagem longa. Não é preciso muito, por vezes viro a esquina para uma rua onde nunca tinha passado e voilá já estou a viajar.
Até breve.
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