Uma das coisas mais bonitas na vida é conhecer pessoas brilhantes: sorriso genuíno, conversa profunda, olhares carinhosos, toques que transportam calor e sentimento, gargalhadas contagiantes...
Quando conhecemos pessoas assim a vida fica mais leve, mais bonita, muito mais interessante.
Achei importante falar deste tipo de pessoas que engolem o nada e transformam-no em tudo.
Por vezes estas pessoas fazem apenas parte da nossa vida por um instante, outras vezes por semanas ou meses.
O que nos faz ser pessoas melhores e mais felizes é quando pessoas assim, brilhantes, fazem parte da nossa vida durante anos. Pessoas que se transformam em amigos, não a definição banal de amizade mas aquela que define a vida humana.
Sei que sou alguém com muita sorte, sei-o porque passei um fim-de-semana absolutamente incrível não só com velhos amigos mas com amigos não tão velhos que se tornaram a base da minha existência, que se tornaram família.
Estas amizades de anos deixam-nos ser felizes, deixam-nos ser nós próprios, deixam-nos continuar a viver sem mágoas, sem rancores, sem mal-entendidos, sem stresses. Deixam-nos num estado de preenchimento interior que nos confirma que a vida é incrível e que apesar de tanta coisa inútil e sem sentido existem sempre pessoas no mundo que o tornam um lugar melhor para viver. Algumas dessas pessoas são vocês, amigos que já fazem parte de mim,amigos que são: um braço, uma perna, uma válvula, uma veia. Sem vocês, o sangue não corria da mesma maneira, o sangue estagnava, o sangue não era tão vivo. A vida era menos, muito menos, a vida era nada.
Eu seria menos, seria pouco, muito pouco sem o brilho que vocês partilham de todas as vezes que sorriem, abraçam e estão presentes.
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