sábado, 7 de agosto de 2010

Sem preconceitos


Estava a andar de autocarro quando um senhor de raça negra sentou-se ao pé de mim. Eu não sou nada racista e tento sempre igualar a maneira como trato as pessoas. Sabendo que nem todas as pessoas são iguais e respeitando essas diferenças que existem entre nós.
O senhor que se sentou ao meu lado tinha um odor corporal muito forte, caracterizante da raça negra e ao sentir isso comecei a pensar na razão de ver tão poucos "brancos" misturados com "pretos" nas ruas. (ou vice-versa)


Para além de termos (Sociedade) criado um estereótipo da raça negra também as diferenças entre nós são visíveis e sentidas, e por vezes, não suportadas.

Sem preconceitos nem nada, eles não escolheram ser assim e nada o podem fazer para mudar. (E porque haviam de querer mudar? Quem é que me diz que o odor que para mim é um pouco desagradável para outra pessoa não é atraente?)
A Natureza é que decidiu que seriamos assim, provavelmente ela nunca se lembrou que um dia as raças iam estar juntas, nunca pensou que íamos sair dos nossos continentes e misturar-mo-nos.


Assim aconteceu e agora só temos de compreender e aceitar que existem pessoas diferentes de nós e não somos nós que somos melhores que ninguém, somos apenas uma das raças e um dos povos deste mundo, ninguém é melhor que ninguém. Todos temos algo a dar ao mundo e o mundo tem algo a dar a todos nós. Cabemos cá todos e somos todos merecedores de um cantinho.

O mal não está na mistura, o mal está na mente das pessoas e na receptividade à diferença (que nem sempre é muita).

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